Poesias


Em um documentário sobre o poeta, Carlos Drummond de Andrade, o escritor Ferreira Gullar faz as seguintes declarações:
“a vida é inventada por nós. Todos nós, nos inventamos e inventamos a vida e então os poetas como os escritores e os músicos, eles ajudam a inventar o mundo, por que a vida é pouca! a vida não basta. Então tem que inventar. Você tem que ler Drummond, pois sua vida fica mais rica. Você vai descobrir que em você mesmo e na sua existência coisas que você não desconfia... a poesia não cura dor de dente, queda de cabelo, não faz nada disso, mas a vida é mais rica com a poesia. se você se torna o leitor de poesia você vai descobrir que a tua vida fica mais rica, mais gostosa de viver, mais bonita, vai descobrir coisas que não descobriria sem ele e cada poeta aumenta o mundo. Se você não ler Drummond o seu mundo é menos do que você ler, o teu mundo é menor.”
Esta pagina é para os poetas que gostariam de aumentar mais o mundo, fazer a vida ficar mais rica. Se você quer publicar sua poesia mande-o para nós através do deste e-mail: cal.unifap@gmail.com ou procurem-nos no CAL ou no bloco H de letras da unifap.
               Essa é uma poesia da acadêmica Raissa Stephanie da turma de letras/inglês 2010.2 . Para ler as outras poesias dessa japa é só visitar o seguinte HTTP://raissastephanie.blogspot.com.


 Chora

Chora
Chora tua realidade morta
Tua vida torta
A partida daquele que você mais amou

Chora
Pois nada do que se foi terá volta
Nada mais te resta e não te adiantará a revolta
Pois definitivamente acabou

Chora
Pois é só isso que sabes fazer
E na vida nem tens mais prazer
Chora, como nunca antes chorou

Chora

Mas chora só nestes momentos
Pois há mais o que fazer depois destes tormentos
Depois, ergue-te e recomeça

Limpa tuas lágrimas
Cuida das tuas feridas
Levanta a cabeça
Segue em frente
E não olha mais para trás

Se quiseres voltar
Estarás como antes a fraquejar
E novamente cairás

Então chora só agora, triste criatura
Mas não permanece a te afundar nessa amargura

E faz um favor à humanidade
Volta a sorrir com aquela tua espontaneidade


Raíssa Stèphanie

Um comentário:

  1. grande conterranea.se inspirastes em Drummond....o poeta da repetição. quase chorei.kk
    poesia rica. Aqui em Porto Velho, também poetizo.

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